O nome proprio e o desejo da Mãe

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Van Gogh, que suicidou-se aos 37 anos, em 29 de julho de 1890, ergue-se atualmente como o maior mestre holandês depois de Rembrandt. É reconhecido como uma das maiores forças que impulsionaram a arte moderna, através da poderosa influência que exerceu sobre o expressionismo.

Como estereótipo do gênio incompreendido, Van Gogh morreu pobre e desconhecido. Enquanto vivo, vendeu apenas um (1) de seus mais de 800 óleos e 700 desenhos. De sua participação com algumas telas no Salão dos Independentes de Paris, em 1888 e 1890 e de sua única exposição individual – em Bruxelas – mereceu apenas um (1) artigo crítico na imprensa. Sua fama – impulsionada por seus amigos pintores – só começou a se impor no início deste século.

David Sweetman (1) discute as circunstâncias do suicídio de Van Gogh. Defende a tese de que tal se deu devido à irresponsabilidade e inconsequência de seu médico, Dr. Gachet. Traz informações curiosas, em que se pese o viés bem norte-americano da ênfase na “malpractice”, problema seríssimo na medicina dos Estados Unidos, onde pacientes e médicos se defrontam como inimigos potenciais, para a alegria das seguradoras, que ganham milhões com os seguros que os médicos são obrigados a fazer para escapar dos processos contra supostos (e reais) incúrias e erros. (…)

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