AS HORAS

SERIA A CONDIÇÃO FEMININA O TEMA CENTRAL DE “AS HORAS”? ou AQUI NINGUÉM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF. PELO CONTRÁRIO. (Algumas idéias sobre o filme AS HORAS de Stephen Baldry e o livro homônimo de Michael Cunningham).

O filme AS HORAS, de Stephen Baldry, mostra como a adaptação de uma obra literária para o cinema pode ser uma verdadeira transcriação, refazendo-a numa linguagem diferente daquela originalmente usada.

É curioso como significativa parcela dos que escreveram sobre o livro e/ou filme, os viram como um libelo da questão feminina/feminista, mostrando aspectos da condição da mulher, seus impasses, suas patologias. Até mesmo a depressão que ali aparece é vista por alguns como uma característica “feminina”…

Pretendo discutir esse ponto de vista. Mas, antes de abordá-lo, farei algumas digressões. Para tanto, me basearei mais diretamente no livro, pois é difícil falar do filme em si – como tal, uma obra prima – sem que se imponha a referência à obra de Cunningham e esta leva imediatamente a “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf. (…)

O texto completo encontra-se no livro “O psicanalista vai ao cinema” – EdUFSCar / Casa do Psicólogo, 2004.

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